Débora de Marco
Textos
O relógio na parede
No meio do quarteirão, um lar.
No meio do lar, um quarteirão.
De repente, a vizinha que nada enxergava e que morava no lar daquele quarteirão passou a ver. Ver seus amores indo embora e abraços físicos ficando para outra hora! Essa outra hora que nunca chega e que até o ponteiro do relógio, pendurado na parede, não vê a hora de anunciar...
No meio daquele quarteirão, dentro do lar ela só sentia o vento bater, a chuva chegar, o verão acontecer, o outono ir, o inverno ficar, a primavera, quem viu passar?
Até que o relógio, pendurado na parede, foi até a janela e começou a gritar:
“Algum dia você voltará a enxergar! É só ter paciência e esperar o tempo passar... “
Isso eu vi e ninguém me contou...
Será, que tão "louca" assim estou?
Ou ele falou com você também e você não escutou?
No meio do quarteirão, um lar.
No meio do lar, um quarteirão.
De repente, a vizinha que nada enxergava e que morava no lar daquele quarteirão passou a ver. Ver seus amores indo embora e abraços físicos ficando para outra hora! Essa outra hora que nunca chega e que até o ponteiro do relógio, pendurado na parede, não vê a hora de anunciar...
No meio daquele quarteirão, dentro do lar ela só sentia o vento bater, a chuva chegar, o verão acontecer, o outono ir, o inverno ficar, a primavera, quem viu passar?
Até que o relógio, pendurado na parede, foi até a janela e começou a gritar:
“Algum dia você voltará a enxergar! É só ter paciência e esperar o tempo passar... “
Isso eu vi e ninguém me contou...
Será, que tão "louca" assim estou?
Ou ele falou com você também e você não escutou?
Débora de Marco
Enviado por Débora de Marco em 24/03/2021
Alterado em 25/03/2021
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